terça-feira, fevereiro 26, 2008

escoamento

o céu nublou-se lá fora.
eu, dormi.
quando acordar,
a chuva terá secado
e não haverá uma poça de resquício.
eu estarei molhado,
por não ter, ainda,
aprendido a secar.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

aviso

sigo em aviso, expondo o fato: não há resquícios, mas uma constatação de que se não pode continuar. paro, então, antes de começar, para que não haja vícios. fuma, bebe...come, dorme. faz-se enfadonho destino, mas recusa-se a deslindar uma senda pouco menos exígua: a complicação sempre me fez curioso, desafiou-me a não deixar de vez. porque se fácil, graça não haveria no indulto. desejo, que não para todos, os amores que não tive; os beijos que nunca dei e os textos que nunca escrevi, para que, no fundo, possa continuar em construção severa de mim, enquanto não sou eu mesmo.

até.

sábado, fevereiro 02, 2008

Ausência de mim

é. ainda tenho forças pra escrever. vamos ver até quando vai durar esta ausência de mim, em mim mesmo.